27 de fevereiro de 2016

Contos de Mistério

Por Ivaneide Bezerra da Silva
Quase todo mundo já deve ter tremido e sentido um friozinho na espinha ao ouvir um conto de mistério, mais, quais são as características desse gênero? Vamos aprender um pouquinho?
O Conto de mistério, é um texto narrativo ficcional, que tem por finalidade emocionar, entreter, divertir; O locutor é o autor;
O destinatário é o público em geral; Pode ser publicado em livros, revistas, jornais e sites da internet; Os temas são variados; O enredo é estruturado em introdução, complicação, clímax e desfecho;
O texto é curto, condensado e apresenta poucas ações e tempo e espaço reduzidos; A narrativa se estrutura de forma a criar expectativa e suspense; Os ambientes retratados são sombrios, noturnos, macabros, mórbidos, povoados por indivíduos melancólicos, pessimistas, sem perspectivas, decadentes; Apresenta geralmente narrador- protagonista; Geralmente emprega a variedade padrão da língua e os verbos no passado.
Dicas de Filmes e Livros:
 Filmes:
 O sexto sentido;
 O Drácula de Bram Stocker;
 Livros:
 A noite na taverna, de Álvares de Azevedo;( Cada capítulo representa um conto de mistério.
 Histórias extraordinárias, de Edgar Allan Poe;
 Frankenstein, de Mary Shelley

Nesse Gênero Mistério, muitos especialistas acreditam que Edgar Allan Poe é insuperável, veja o porque...
veja:

26 de fevereiro de 2016

Ponte para Terabítia

Por Ivaneide Bezerra da Silva
Ponte para Terabítia, é um filme muito bom para se tratar da questão das diferenças e do Bullying. A professora Responsável pelo projeto na sala de leitura, chamou-nos para assistí-lo e na verdade eu ainda não conhecia, mas fiquei surpresa com a complexidade do filme, que ao mesmo tempo demonstra uma simplicidade infantil. A atuação dos protagonistas foi esplêndida, principalmente o garoto no momento da grande surpresa. Esse filme foi muito marcante e guardarei ele na lista dos meus filmes que usarei em outros anos, vai ser difícil esquecer a Leslie Burke, e tem o II, super indico.
O filme conta a história de Jess Aarons, um garoto do interior dos EUA muito tímido e solitário, meio rejeitado pelo pai e o único garoto de uma família pobre de cinco filhos. May Belle, sua segunda irmã mais nova, parece ser a única pessoa que gosta dele.
Leslie Burke era uma garota bem moderna e filha única de escritores, aos quais era muito ligada. Ela antes morava na cidade grande, mas se mudou para o campo e acabou vizinha de Jess. Leslie nunca assistiu televisão na vida, pois seus pais acham que faz mal para o cérebro.
Jess e Leslie se tornam amigos muito próximos, embora Jess não tenha gostado muito dela no começo (principalmente porque ela o venceu numa corrida). Essa amizade aflorou por causa do fato de viverem bem próximos, e também o fato de eles serem perseguidos pelos valentões da escola, Janice Avery e Gary Fulcher, por serem considerados ‘estranhos’.
Leslie tinha uma imaginação muito fértil, e Jess, uma grande paixão secreta por desenho. Com dois quesitos, acabam criando Terabítia, uma terra apenas para eles dois, em que eles se nomeiam rei e rainha, num bosque próximo da casa deles. Para chegar lá, eles atravessam um pequeno riacho numa corda bem grossa, pendurada numa árvore às margens do riacho. No Natal, Jess dá para Leslie um cãozinho, a que ela dá o nome de Príncipe Terrian (ou P.T.), para ajudá-los a lutar contra os “monstros”, que querem roubar Terabítia deles.
Jess tem uma paixão platônica por sua professora de música, Miss Edmunds, que adora os desenhos que o garoto faz. Um dia ela o leva para um museu (ele nunca tinha estado em um antes), mas o desenhista não quis convidar Leslie, que resolve ir a Terabítia sozinha. Quando chega em casa, Jess descobre que sua única e melhor amiga morreu afogada ao atravessar o riacho, pois a corda arrebentou e ela caiu nele – naquela época o riacho estava com as águas muito altas – desmaiando e se afogando ao bater com a cabeça em uma das pedras.
Jess decide ir a Terabítia sozinho com P.T. para fazer uma cerimônia em memória da garota. Mas o garoto ouve um barulho e descobre que foi seguido por May Belle. A garotinha queria apenas ajudar o irmão, mas ele, ainda extremamente abalado com a morte da amiga, fica irritado e grita muito grosseiramente com ela, que fica muito triste.
Os pais de Leslie resolvem se mudar, levando P.T., mas deixando os livros de Leslie e um pouco de madeira para Jess. Ele então com a madeira constrói uma ponte sobre o riacho, para que ninguém mais se acidente, e tenta se reconciliar com May Belle, coroando-a princesa de Terabítia.

Assistam,...



25 de fevereiro de 2016

Ortografia com Manuel Bandeiras

Namorados
NAMORADOS (poema)


O rapaz chegou-se para junto da moça e disse:
-Antônia, ainda não me acostumei com o seu corpo, com sua cara.
A moça olhou de lado e esperou.
-Você não sabe quando a gente é criança e de repente vê uma lagarta listrada?
A moça se lembrava:
-A gente fica olhando...
A
meninice brincou de novo nos olhos dela.
O rapaz prosseguiu com muita doçura:
-Antônia, você parece uma lagarta listrada.
A moça arregalou os olhos, fez exclamações.
O rapaz concluiu:
-Antônia, você é engraçada! Você parece louca


BANDEIRA, Manuel.., Libertinagem, 1930.


O AUTOR

Manuel Bandeira
Manuel Carneiro de Souza Bandeira Filho nasceu no Recife, em 1886. Sua família se dividiu entre o Recife e o Rio de Janeiro, cidade para onde a família se mudou em 1896.
Já em 1903, a família Bandeira foi morar em São Paulo, e é lá que Manoel inicia os estudos na Escola Politécnica. Em seguida, em 1904, o autor toma conhecimento de sua doença, a tuberculose, e volta para o Rio de Janeiro.
Viajou para a Suíça, para tratar-se, e foi no seu retorno ao Brasil, em 1917, que publicou seu primeiro livro de versos "A Cinza das Horas". Apenas dois anos depois, publicou “Carnaval”, aclamada obra do autor, escrita em versos livres.
Em 1922, ano da Semana de Arte Moderna, Bandeira preferiu não participar do evento que foi marco do movimento Modernista no Brasil. Mas o seu poema “Os Sapos” foi lido por Ronald de Carvalho.
Obras como "O Ritmo Dissoluto" (1924) e "Libertinagem" (1930), mostram que Bandeira mergulhou de vez na influência modernista. Seus escritos abordam temas recorrentes como família, morte e sua infância.
Bandeira também foi jornalista, redator de crônicas, tradutor e professor. Do seu acervo de poesias, podemos citar:
- A Cinza das Horas (1917)
- Carnaval (1919)
- Poesias (1924)
- Libertinagem (1930)
- Estrela da Manhã (1936)
- Opus 10 (1952)
- Poesia e prosa completa (1958)
- Alumbramentos (1960)
- Estrela da Tarde (1960)
Manoel Bandeira morreu em 1968, no Rio de Janeiro, de parada cardíaca.



Algumas são idênticas quanto ao som, como é o caso de meiguice e partisse. E como escrevê-las corretamente?

Para isto, na Língua Portuguesa, há algumas regras que devem ser seguidas e funcionam como auxílio para entendermos melhor como se dá o processo da escrita.

Então vamos aprender mais uma? Observe atentamente:

As palavras com a terminação “ICE” fazem parte dos substantivos. Veja alguns exemplos:

meiguice
peraltice
tolice
velhice
gulodice


A sua meiguice me encanta!

As palavras com terminação “ISSE” fazem parte dos verbos. Como por exemplo:

dormisse
partisse
sorrisse
dirigisse
divertisse

Gostaria muito que você se divertisse durante meu aniversário.

Como pôde perceber, todos os verbos estão no modo subjuntivo, pois indicam uma possibilidade, uma incerteza, se algo vai acontecer ou não.




21 de fevereiro de 2016

Sequência Contos de mistério 5º ano- Ler e escrever

Leitura COMPARTILHADA- TEXTO LITERÁRIO -"CONTO DE MISTÉRIO"
O RETRATO OVAL
Edgar Allan Poe

O castelo em que o meu criado se tinha empenhado em entrar pela força, de preferência a deixar-me passar a noite ao relento, gravemente ferido como estava, era um desses edifícios com um misto de soturnidade e de grandeza que durante tanto tempo se ergueram nos Apeninos, não menos na realidade do que na imaginação da senhora Radcliffe. Tudo dava a entender que tinha sido abandonado recentemente. Instalámo-nos num dos compartimentos mais pequenos e menos sumptuosamente mobilados, situado num remoto torreão do edifício. A decoração era rica, porém estragada e vetusta.

Das paredes pendiam colgaduras e diversos e multiformes trofeus heráldicos, misturados com um desusado número de pinturas modernas, muito alegres, em molduras de ricos arabescos doirados. Por esses quadros que pendiam das paredes - não só nas suas superfícies principais como nos muitos recessos que a arquitectura bizarra tornara necessários - , por esses quadros, digo, senti despertar grande interesse, possivelmente por virtude do meu delírio incipiente; de modo que ordenei a Pedro que fechasse os maciços postigos do quarto, pois que já era noite; que acendesse os bicos de um alto candelabro que estava à cabeceira da minha cama e que corresse de par em par as cortinas franjadas de veludo preto que envolviam o leito. Quis que se fizesse tudo isto de modo a que me fosse possível, se não adormecesse, ter a alternativa de contemplar esses quadros e ler um pequeno volume que acháramos sobre a almofada e que os descrevia e criticava.

Por muito, muito tempo estive a ler, e solene e devotamente os contemplei. Rápidas e magníficas, as horas voavam, e a meia-noite chegou. A posição do candelabro desagradava-me, e estendendo a mão com dificuldade para não perturbar o meu criado que dormia, coloquei-o de modo a que a luz incidisse mais em cheio sobre o livro.

Mas o movimento produziu um efeito completamente inesperado. A luz das numerosas velas (pois eram muitas) incidia agora num recanto do quarto que até então estivera mergulhado em profunda obscuridade por uma das colunas da cama. E assim foi que pude ver, vivamente iluminado, um retrato que passava despercebido. Era o retrato de uma jovem que começava a ser mulher.

Olhei precipitadamente para a pintura e acto contínuo fechei os olhos. A principio, eu próprio ignorava por que o fizera. Mas enquanto as minhas pálpebras assim permaneceram fechadas, revi em espírito a razão por que as fechara. Foi um movimento impulsivo para ganhar tempo para pensar - para me certificar que a vista não me enganava -, para acalmar e dominar a minha fantasia e conseguir uma observação mais calma e objectiva. Em poucos momentos voltei a contemplar fixamente a pintura.

Que agora via certo, não podia nem queria duvidar, pois que a primeira incidência da luz das velas sobre a tela parecera dissipar a sonolenta letargia que se apoderara dos meus sentidos, colocando-me de novo na vida desperta.

O retrato, disse-o já, era de uma jovem. Apenas se representavam a cabeça e os ombros, pintados à maneira daquilo que tecnicamente se designa por vinheta - muito no estilo das cabeças favoritas de Sully. Os braços, o peito, e inclusivamente as pontas dos cabelos radiosos, diluíam-se imperceptivelmente na vaga mas profunda sombra que constituía o fundo. A moldura era oval, ricamente doirada e filigranada em arabescos. Como obra de arte, nada podia ser mais admirável que o retrato em si. Mas não pode ter sido nem a execução da obra nem a beleza imortal do rosto o que tão subitamente e com tal veemência me comoveu. Tão-pouco é possível que a minha fantasia, sacudida da sua meia sonolência, tenha tomado aquela cabeça pela de uma pessoa viva.

Compreendi imediatamente que as particularidades do desenho, do vinhetado e da moldura devem ter dissipado por completo uma tal ideia - devem ter evitado inclusivamente qualquer distracção momentânea. Meditando profundamente nestes pontos, permaneci, talvez uma hora, meio deitado, meio reclinado, de olhar fito no retrato. Por fim, satisfeito por ter encontrado o verdadeiro segredo do seu efeito, deitei-me de costas na cama. Tinha encontrado o feitiço do quadro na sua expressão de absoluta semelhança com a vida, a qual, a princípio, me espantou e finalmente me subverteu e intimidou. Com profundo e reverente temor, voltei a colocar o candelabro na sua posição anterior. Posta assim fora da vista a causa da minha profunda agitação, esquadrinhei ansiosamente o livro que tratava daqueles quadros e das suas respectivas histórias. Procurando o número que designava o retrato oval, pude ler as vagas e singulares palavras que se seguem:

Era uma donzela de raríssima beleza e tão adorável quanto alegre. E maldita foi a hora em que viu, amou e casou com o pintor. Ele, apaixonado, estudioso, austero, tendo já na Arte a sua esposa. Ela, uma donzela de raríssima beleza e tão adorável quanto alegre, toda luz e sorrisos, e vivaz como uma jovem corça; amando e acarinhando a todas as coisas; apenas odiando a Arte que era a sua rival; temendo apenas a paleta e os pincéis e outros enfadonhos instrumentos que a privavam da presença do seu amado. Era pois coisa terrível para aquela senhora ouvir o pintor falar do seu desejo de retratar a sua jovem esposa. Mas ela era humilde e obediente e posou docilmente durante muitas semanas na sombria e alta câmara da torre, onde a luz apenas do alto incidia sobre a pálida tela. E o pintor apegou-se à sua obra que progredia hora após hora, dia após dia. E era um homem apaixonado, veemente e caprichoso, que se perdia em divagações, de modo que não via que a luz que tão sinistramente se derramava naquela torre solitária emurchecia a saúde e o ânimo da sua esposa, que se consumia aos olhos de todos menos aos dele. E ela continuava a sorrir, sorria sempre, sem um queixume, porque via que o pintor (que gozava de grande nomeada) tirava do seu trabalho um fervoroso e ardente prazer e se empenhava dia e noite em pintá-la, a ela que tanto o amava e que dia a dia mais desalentada e mais fraca ia ficando.

E, verdade seja dita, aqueles que contemplaram o retrato falaram da sua semelhança com palavras ardentes, como de um poderosa maravilha, - prova não só do talento do pintor como do seu profundo amor por aquela que tão maravilhosamente pintara. Mas por fim, à medida que o trabalho se aproximava da sua conclusão, ninguém mais foi autorizado na torre, porque o pintor enlouquecera com o ardor do seu trabalho e raramente desviava os olhos da tela, mesmo para contemplar o rosto da esposa. E não via que as tintas que espalhava na tela eram tiradas das faces daquela que posava junto a ele. E quando haviam passado muitas semanas e pouco já restava por fazer, salvo uma pincelada na boca e um retoque nos olhos, o espírito da senhora vacilou como a chama de uma lanterna. Assente a pincelada e feito o retoque, por um momento o pintor ficou extasiado perante a obra que completara; mas de seguida, enquanto ainda a estava contemplando, começou a tremer e pôs-se muito pálido, e apavorado, gritando em voz alta 'Isto é na verdade a própria vida!', voltou-se de repente para contemplar a sua amada: - estava morta!
______________________________________________________________________________
SEQUÊNCIA DIDÁTICA -Contos de mistérios
Ler e escrever
1ª etapa
Levantamento do conhecimento prévio dos alunos –roda de conversa
2ª etapa
Compartilhando e organizando o projeto

Material: 1 PAPEL PARDO E FITA PARA FIXAR NA PAREDE COM AS ETAPAS DO PROJETO;
CÓPIAS DO CONTO DE MISTÉRIO PARA LEITURA COMPARTILHADA;

20 de fevereiro de 2016

O que é rotina na educação, porque é tão necessária?

Por Ivaneide B da Silva
pedagoga
Rotina escolar é uma forma de organizar o tempo e o conteúdo a ser trabalhado diariamente, é através da rotina que o professor consegue orientar seus passos,suas ações,  o espaço, os materiais, as ações, as intervenções escolares, envolvendo periodicidade (diária, semanal, mensal, bimestral, semestral, anual), com o objetivo de proporcionar organização, autonomia, segurança.
Esta sequenciação de ações e atividades, ou seja, organização da rotina das atividades da criança na escola é um aspecto de suma importância e deve ser pensada a partir do planejamento feito pela equipe pedagógica e professores, traduzida no plano de trabalho ou de aula. A rotina possibilita à criança segurança e domínio do espaço e do tempo que passa na escola.
Ao elaborar uma rotina, deve se levar em conta, sua adequação  ao tempo de permanência da criança na escola.
A partir dessa definição, organizam-se as atividades propostas para a criança. Importante destacar que essa organização não pode ser rígida, pode ter alterações e adaptações no dia a dia, dependendo de situações inusitadas.

A organização da rotina orienta não somente o docente, mais também as crianças no tempo e no espaço .
Na elaboração da rotina, para a educação infantil, o professor deve, a partir das observações realizadas, promover a verbalização das situações, problematizar, incentivar respostas, experiências, trabalhar com o nome da criança, criar referências sobre a história de vida de cada um, criar indicativos sobre as características da escola, do bairro.

Promover momentos para cantar, ouvir músicas, ler histórias, parlendas, poemas, assistir filmes, dramatizar. Organizar situações matemáticas, por exemplo, enumerar os materiais como brinquedos. Para as crianças maiores, propor atividades com situações de agrupar, tirar, subtrair, repartir, registrar quantidades.

Todas essas atividades devem ser realizadas a partir de brincadeiras, jogos, que permitam a socialização, a integração entre as crianças e com o meio, sua autonomia. Seus objetivos devem contemplar o proposto na organização pedagógica, ou seja, as situações de aprendizagem devem ser intencionais.

Os diferentes momentos organizados que caracterizam a rotina na escola infantil são de suma importância para avaliação do desenvolvimento da criança e da proposta pedagógica e curricular, pois é na execução das atividades que se cria a possibilidade de estabelecer a relação entre teoria e prática e ainda, da atuação dos diferentes profissionais. 
Já no ensino fundamental I, o professor deve planejar atividades que vão proporcionar o contato sistemático e significativo com práticas de leitura e de escrita, “os gêneros textuais”, por exemplo, de cartas, bilhetes, notícias e poemas,... temos um aliado nesta elaboração da rotina , o “Projeto Ler e escrever”, mais não só. A atuação do professor como mediador nas atividades é de suma importância, para que as crianças consigam se apropriar das habilidades e competências necessárias.
Devem estar na rotina, atividades:
Permanentes


1. A leitura pelo professor, diária, variando os gêneros textuais;
2. A leitura pelos alunos, tendo como objeto textos que eles conheçam de cor, como cantigas, parlendas, trava-línguas, textos informativos etc.
3. A escrita pelas crianças, produção de listas de nomes de colegas, de frutas, de brinquedos etc., com lápis e papel ou com letras móveis.
4. A produção de texto oral com destino escrito, leem, comentam e ditam, tendo o professor como escriba;
2. Sequências de atividades, com diversos objetivos didáticos relacionados ao ensino e à aprendizagem da leitura e da escrita, com um nível progressivo de desafios.

Bom no Estado de São Paulo, a rotina deve comportar, os projetos, "Ler e escrever" e o "Projeto Emai", 2 vezes  semanais cada um.


Um dos meus planejamentos- 5º ano

PLANEJAMENTO ANUAL
Ensino fundamental Ciclo I (5º ano)
Professora
          Ivaneide Bezerra da Silva

"A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe." PIAGET,Jean 

Professora
          Ivaneide Bezerra da Silva

INTRODUÇÃO

"Só desperta paixão em ensinar, quem tem paixão em aprender " FREIRE,Paulo

O trabalho do professor vai além de repassar conteúdos, pois, na proposta atual a concepção de educação, aluno e professor, sofreram modificações acompanhando as mudanças sociais e tecnológicas da nossa sociedade. Sendo assim, cito o educador Moacir Gadotti, quando  afirma que:

“nesse contexto, o educador é um mediador do conhecimento, diante do aluno que é o sujeito da sua própria formação. Ele precisa construir conhecimento a partir do que faz e, para isso, também precisa ser curioso, buscar sentido para o que faz e apontar novos sentidos para o que fazer dos seus alunos”.(GADOTTI, Moacir. 2000, p. 09)



Ele afirma ainda que, os professores neste novo papel, o de mediar e emancipar os educandos assume uma importância ainda maior, vejamos:


Os educadores, numa visão emancipadora, não só transformam a informação em conhecimento e em consciência crítica, mas também formam pessoas. Diante dos falsos pregadores da palavra, dos marketeiros, eles são os verdadeiros “amantes da sabedoria”, os filósofos de que nos falava Sócrates. Eles fazem fluir o saber (não o dado, a informação e o puro conhecimento), porque constroem sentido para a vida das pessoas e para a humanidade e buscam, juntos, um mundo mais justo, mas produtivo e mais saudável para todos. Por isso eles são imprescindíveis.(GADOTTI, M. Perspectivas atuais da educação, 2000)

Acompanhando as orientações e Proposta dos Parâmetros Curriculares nacionais-PCNs,de cada disciplina destinados às séries iniciais e orientações curriculares do Estado de São Paulo, e do projeto Ler e escrever, buscamos compor o nosso planejamento em uma perspectiva atual em que os conteúdos desenvolvidos possam ser significativos e que o aluno consiga construir seu conhecimento mediados por nós docentes e através de avaliações diagnósticas atrelada as observações quanto as participações dos educandos, iremos planejando as intervenções necessárias para o sucesso do aprendizado.
O presente documento , é composto por perspectivas, conteúdos, estratégias e avaliação dos componentes curriculares : Língua Portuguesa, matemática, ciências, história e geografia.

Língua Portuguesa


OBJETIVOS GERAIS

Contribuir para que o aluno sinta-se um leitor de sentidos do mundo, através da leitura e produção da linguagem verbal, visual e corporal; produzir textos com coerência e coesão, preocupando-se com a escrita alfabética e ortográfica.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

§ localizar informações explicitas e implícitas em um texto;

§ estabelecer relações entre partes de um texto, produzir textos considerando sua finalidade;

§ ler autonomamente textos curtos e alguns tipos longos de diferentes gêneros previstos para a série;

§ revisar textos bem escritos, com a ajuda da professora;

§ compreender o sentido nas mensagens orais e escritas de que é destinatário direto ou indireto;

§ produzir textos (dos gêneros previstos para a série) coesos e coerentes, considerando o leitor e o objeto da mensagem;

§ escrever textos previstos para a série, utilizando a escrita alfabética e preocupando-se com o uso adequado das convenções (forma ortográfica, a segmentação, a pontuação, a boa apresentação do texto etc.);

§ considerar a necessidade das várias versões que a produção de texto escrito requer, empenhando-se em produzi-las com a ajuda da professora;



§ Utilizar a linguagem oral com eficácia, sabendo adequá-la a intenções e situações comunicativas que requeiram: conversar num grupo, expressar sentimentos e opiniões, defender pontos de vista, relatar acontecimentos, expor sobre temas estudados;

§ Participar de diferentes situações de comunicação oral, acolhendo e considerando as opiniões alheias e respeitando os diferentes modos de falar.
ESTRATÉGIAS

- Leitura compartilhada e individual: roda de leitura;debates;dramatizações;atividades lúdicas;interpretação e produção de textos e o contato com os diferentes textos sociais e seus suportes. O ensino do uso da ortografia e regras do sistema de escrita será realizado por meio da reflexão sobre o sistema da escrita, contextualizado com os diferentes gêneros textuais.

CONTEÚDOS

Expressão e interpretação de vivencias através de diferentes formas de manifestações
-Conversas, relatos, comentários, debates, dramatizações
-Leitura de textos diversos
-Literários
-Jornalísticos
-utilitários instrucionais
-histórias em quadrinhos
-convites, bilhetes
-relatos
-propagandísticos
-fábulas
-Lendas
-Gramática contextualizada

-produção de textos diversos inserindo e aplicando a ortografia, a acentuação e sinais de pontuação
-reescrita de histórias
-relatos de experiências individuais ou coletivas
-histórias em quadrinhos
-Convites, bilhetes;
-Jornalísticos;
-Acrósticos
-Rimas.

Avaliação
-será diária e contínua com sondagem diagnósticas.Acontecerão também avaliações  bimestrais e os resultados serão avaliados juntamente aos resultados das avaliações institucionais.

Matemática
Objetivo:
-
Estimular a imaginação e a criatividade para poder interpretar situações problemas que envolvam o raciocínio lógico matemático.
-Que saiba construir caminhos e tipos de medidas e como usá-las no seu dia dia.
-Obter noções básicas de geometria.
Estratégias

-Aulas expositivas, atividades lúdicas, pesquisa (jornais, revistas, anúncios, panfletos)

Conteúdo
·         Numerais;
·         Numeração decimal;
·         Operações fundamentais
·         Antecessor e sucessor;
·         Valor absoluto e relativo;
·         Jogos com tabuadas;
·         Situações problemas;
·         Algarismos romanos;
·         Números ordinais
·         Análise de gráficos e tabelas;
·         Construção de gráficos;
·         Dezenas, dúzias, centenas e milhar;
·         Dobro, triplo, quádruplo até décuplo;
·         Dias, meses e horas;
·         Sistema monetário;
·         Geometria;
·         Sistema de medidas;
·         Expressões numéricas;
·         Frações;
·         Porcentagem;
·         Introdução de MMC e MDC.

Avaliação
-será diária e contínua com sondagem diagnósticas.Acontecerão também avaliações  bimestrais e os resultados serão avaliados juntamente aos resultados das avaliações institucionais.

História

Objetivo
-
Entender-se como cidadão integrante da história;
-Reconhecer relações sociais, econômicas, e culturais no meio em que está inserido;
-Respeitar as diferentes culturas.
_Participar criticamente;
_Manifestar opinião sobre diversas situações do cotidiano político , social e cultural da sociedade , no contexto atual.

Estratégias
- Aulas expositivas, pesquisas , debates, leituras informativas.

Conteúdo:
·         Identidade do aluno
·         Documento histórico;
·         Comunidade;
·         Primeiros habitantes;
·         História do Brasil;
·         A África e sua influencia cultural;
·         Imigrantes;
·         Datas comemorativas;
·         Serviço Público;
·         Administração Municipal;
·         Olimpíadas;
·         Folclore;
·         ECA

Avaliação
-será diária e contínua com sondagem diagnósticas.Acontecerão também avaliações  bimestrais e os resultados serão avaliados juntamente aos resultados das avaliações institucionais; 
Geografia
Objetivo:
Reconhecer a organização do espaço geográfico.
-Conscientizar o papel da sociedade com relação à natureza e suas consequências.

Estratégias:
-
Aulas expositivas, pesquisa, debates, leituras informativas.
Conteúdos:
·         Conceito geográfico;
·         Nosso país e suas regiões;
·         Leitura e produção de mapas;
·         Trajetos;
·         Recursos Naturais;
·         Relevo;
·         Hidrografia;
·         Clima;
·         Vegetação;
·         Olimpíadas;

Avaliação
-será diária e contínua com sondagem diagnósticas.Acontecerão também avaliações  bimestrais e os resultados serão avaliados juntamente aos resultados das avaliações institucionais. 
Ciências

Objetivo:
Desenvolver a competência que permita compreender a relação do homem com o meio ambiente e sua responsabilidade com o mesmo.
-Desenvolver e utilizar conhecimentos da natureza científica;
-Saber utilizar conceitos básicos associados a energia, matéria, espaço, tempo,equilíbrio e vida

Estratégias
-Aulas expositivas, pesquisas, cartazes, leituras informativas.

Conteúdo:
·         Universo
·         Sistema solar
·         Terra
·         Fases da lua
·         Estações do ano
·         Aquecimento global;
·         Meio ambiente
·         A água
·         Plantas;
·         Animais;
·         O corpo humano
·         Prevenção de doenças contagiosas
·         Puberdade e adolescência

Avaliação
-será diária e contínua com sondagem diagnósticas.Acontecerão também avaliações  bimestrais e os resultados serão avaliados juntamente aos resultados das avaliações institucionais.

REFERÊNCIAS

DOWBOR, L. A reprodução Social. São Paulo: Vozes, 1998.

GADOTTI, M. Perspectivas atuais da educação. Porto Alegre: Ed. Artes Médicas, 2000.
“Orientações curriculares do Estado de São Paulo”, disponível em:
http://revistaescola.abril.com.br/formacao/planejamento-momento-repensar-escola-aprendizagem-projeto-ensino-fundamental-542610.shtml






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