8 de maio de 2010

Mãe


Um olhar, um encontro, um beijo. [...] Duas células e onde não havia nada, agora cresce um ser humano minúsculo, protegido e abrigado dentro do útero materno. Juntos mãe e filho compartilham essa audicéia de vida, acalanto e mudanças rápidas. Uma aventura magnífica, chamada gravidez. [...](parte transcrita do vídeo guia completo da gravidez-1)

A mãe é o primeiro contato de um ser, ainda embrião, depois feto e enfim ao nascer. A relação mãe e filho é muito intensa, e ao contrário do que se achava antes de Freud , o feto é um ser dotado de emoções.

[...] Nos anos 60, com o advento das tecnologias em obstetrícia, foi possível estudar o bebê no útero, e tornou-se incontestável a evidencia fisiológica de que o feto ouve, tem sensações, faz experimentações, reage ao estresse, defende-se, tem medo, sente-se vivo. Portanto o bebê é um ser emocional, intelectual e fisicamente mais capacitado do que imaginávamos.< http://www.educacaoonline.pro.br/index.php?option=com_content&view=article&catid=10%3Apsicopedagogia&id=167%3Aa-pre-historia-do-desenvolvimento-emocional-da-crianca&Itemid=21>

Freud trás esta verdade, um ser que sente o que se passa a sua volta, com sexualidade e que os acontecimentos do meio que estejam inseridos, interferem e afetam seu desenvolvimento.

[...] A mulher pode captar através de sonhos ou “intuições” que está grávida. É a partir desse momento que se inicia a relação mãe-filho.( Ferreira ,Cristiane Maluhy Gebara. site médicos- Aspectos psicológicos na gravidez).

Esta relação mãe e filho é tão profunda que pode marcar a vida do pequeno ser.

Agora vamos levar em consideração as emoções, os sentimentos da mãe e não somente descargas hormonais. Sentimentos como amor, rejeição, etc... podem marcar a vida do bebê. As emoções não envolvem somente sensações, mas a capacidade de dar um sentido a elas, o que se torna possível por volta do 6o. e 7o. mês, quando o feto começa a desenvolver uma consciência de si mesmo, chamamos de ego pré-natal[...] A medida que o bebê se desenvolve e é capaz de sentir e lembrar, ou seja , ser marcado pela experiência, seu ego está se formando e ao longo deste desenvolvimento vai sendo capaz de decodificar as mensagens maternas. As emoções desagradáveis da mãe, como raiva, ansiedade, depressão, etc.. dentro de certos limites, contribuem para o desenvolvimento do bebê porque perturbam seu isolamento, propiciando uma consciência de si mesmo. As mudanças emocionais exigem do bebê uma reação, o força a criar mecanismos de defesas contribuindo para a percepção de si mesmo[...] (Almeida,Marina S.Rodrigues- A pré-história do desenvolvimento emocional da criança .Educação on-line)

Ainda do útero materno as emoções se afloram e o ainda feto consegue captar o estado emocional da mãe.

Depois de saber desta ligação emocional , percebemos ainda com mais clareza o quanto devemos comemorar este dia e dizer, Mãe você é meu bem querer.

Bibliografia:



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•http://www.portaldafamilia.org.br/artigos/texto026.shtml

Origem do dia das mães



Mãe, o que está por trás desta palavrinha tão pequena, e cheia de tanto sentimento?

Por que comemoramos no segundo domingo de maio o “Dia das mães”? Qual origem desta comemoração?. Se perguntarmos a cada um o sentido da palavra mãe,encontraremos muitas definições e a maioria desta definições vêem cheias de significados da própria vivência da pessoas, tudo depende de como foi ou é o relacionamento com a mãe.

Segundo artigo no portal da família, esta comemoração teve início na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses.

Existem registros do século XVII, em que a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães. Era chamado de "Mothering Day", fato que deu origem ao "mothering cake", um bolo para as mães que tornaria o dia ainda mais festivo.

Nos Estados Unidos, foi sugerido a criação de um dia para homenagear as mães em 1872 pela escritora Júlia Ward Howe, autora de "O Hino de Batalha da República". Mas foi outra americana, Ana Jarvis, no Estado da Virgínia Ocidental, que iniciou a campanha para instituir o Dia das Mães. Em 1905 Ana, filha de pastores, perdeu sua mãe e entrou em grande depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a idéia de perpetuar a memória de sua mãe com uma festa. Ana quis que a festa fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas, com um dia em que todas as crianças se comemorativas daquele estado. Rapidamente, outros estados norte-americanos aderiram à comemoração.

Finalmente, em 1914, o então presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson (1913-1921), unificou a celebração em todos os estados, estabelecendo que o Dia Nacional das Mães deveria ser comemorado sempre no segundo domingo de maio. A sugestão foi da própria Anna Jarvis. Em breve tempo, mais de 40 países adotaram a data.

Ironicamente, o Dia das Mães se tornou uma data triste para Anna Jarvis. A popularidade do feriado fez com que a lembrassem e homenageassem suas mães. A idéia era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais.

Foram três anos de luta para que fosse criado o dia das mães. A primeira celebração oficial aconteceu somente em 26 de abril de 1910, quando o governador de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock, incorporou o Dia das Mães ao calendário de datas

data se tornasse uma dia lucrativo para os comerciantes, principalmente para os que vendiam cravos brancos, flor que simboliza a maternidade. "Não criei o dia as mães para ter lucro", disse furiosa a um repórter, em 1923. Nesta mesmo ano, ela entrou com um processo para cancelar o Dia das Mães, sem sucesso.

Anna passou praticamente toda a vida lutando para que as pessoas reconhecessem a importância das mães. Na maioria das ocasiões, utilizava o próprio dinheiro para levar a causa a diante. Dizia que as pessoas não agradecem freqüentemente o amor que recebem de suas mães. "O amor de uma mãe é diariamente novo", afirmou certa vez. Anna morreu em 1948, aos 84 anos. Recebeu cartões comemorativos vindos do mundo todos, por anos seguidos, mas nunca chegou a ser mãe.

Anna, passou a lutar para cancelar o dia das mães.

O primeiro Dia das Mães brasileiro foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.

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